quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

ILHA DE MARAJÓ



Maior ilha fluviomarinha do mundo, a Ilha de Marajó é banhada pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Tocantins. Dividida em 12 municípios pontilhados por matas, rios, campos, mangues e igarapés, forma um cenário perfeito para quem pretende desvendar um pedaço quase intacto da selva amazônica. O ponto de partida da viagem é Belém, de onde saem barcos e balsas rumo à Soure, a "capital" da ilha, alcançada depois de cerca de três horas de navegação. É nesta área que estão as melhores praias - do Pesqueiro, Barra Velha e Joanes -, as melhores hospedagens e restaurantes, além de boa parte dos 250 mil habitantes da região.
Com tanta diversidade, Marajó promove experiências únicas. A mais interessante delas é montar no lombo de um búfalo para um passeio. Símbolos da ilha, os animais são vistos em grandes manadas nas extensas planícies ou dispersos nas modestas áreas urbanas, onde são usados como táxi e montaria para a polícia. No Carnaval, fazem sucesso puxando carroças equipadas com caixas de som, numa versão local dos trios elétricos baianos.

Habitat de grande variedade de peixes e pássaros, o arquipélago oferece muitas atividades em meio à natureza, realizadas nas fazendas. Entre elas estão observação de guarás - ave típica de penas vermelhas -, pesca, a focagem de jacarés e passeios de barco pelos igarapés. Os fãs dos esportes de aventura também se divertem na área com a prática de caminhadas na selva, rafting e ciclismo pelas praias.

As surpresas se fazem presentes também na gastronomia, que tem a carne de búfalo - claro! - como grande destaque. Os pratos mais apreciados são o Filé Marajoara, servido com mussarela de búfala derretida; e o Frito do Vaqueiro, que traz fraldinha ou minguinha (carne da costela) cozidos e acompanhados de pirão de leite. Também merecem destaques o caldo de turu, um molusco típico do mangue; e as suculentas peixadas. Para a sobremesa, aposte nos sorvetes de frutas exóticas como uxi, bacuri, taperebá e cajarana. 

Os encantos da região se refletem também na cultura. Uma das heranças mais ricas deixadas pelos índios marajoaras é a bela arte da cerâmica estilizada. Para apreciar os trabalhos, siga para o Museu do Marajó, localizado na modesta Cachoeira do Arari, uma cidadezinha escondida no meio da mata. Construído numa antiga fábrica de óleos, o espaço tem um rico acervo que guarda desde vasos, jarros e utensílios de cozinha à urnas funerárias. Quando o assunto é dança, o carimbó e o lundu surgem absolutos. Autênticos da região, os passos foram inspirados em manifestações de origem africana e indígena.

Antes de viajar, escolha bem a época, já que calor e chuvas são características comuns do Pará se intercalam no calendário. No primeiro semestre chove quase todos os dias, alagando campos e florestas e impedindo algumas travessias. A vantagem é que a temperatura fica mais amena. No resto do ano, no período de seca, os termômetros batem facilmente os 40 graus. O consolo é que a água já baixou e fica mais fácil circular pela região. No mês de julho, agradável e concorrido, os turistas lotam a orla da praia do Pesqueiro.

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Vila de Joanes

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Pôr do Sol

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Ruinas

Gastronomia

 

 

sábado, 3 de janeiro de 2015

PRAIA DO FORTE



PRAIA DO FORTE 

Localizada entre as praias da Daniela e de Jurerê Internacional, a Praia do Forte é conhecida por ter uma larga faixa de areia e água calma, de temperatura agradável. O nome do balneário vem da proximidade com o Forte de São José da Ponta Grossa. Construído na metade do século XVIII, o forte funcionava como um dos vértices do sistema triangular de defesa da Barra Norte da Ilha de Santa Catarina. A fortaleza foi desativada em 1935 e três anos depois foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Antigamente também servia de apoio para os pescadores da região.

A Praia do Forte não é uma praia longa. Seus limites vão desde a face Sul da Ponta Grossa até um conjunto de pedras que a separa do Pontal. Localizada entre as praias de Jurerê Interncaional e Daniela, o acesso ao local é feito através de uma estrada íngreme e estreita a partir de Jurerê Internacional. Nos dias em que a maré não está muito alta, ainda há a possibilidade de atravessar a pé o costão que separa as praias da Daniela e do Forte.

Na beira da praia há bares e restaurantes especializados em frutos do mar, sendo uma boa opção para quem gosta de saborear alguns petiscos e passar um dia agradável com a família. A extensa faixa de areia também dá espaço para praticar esportes ao ar livre, como futebol e vôlei de areia.

Distância da praia até o Centro: 25 km.

Turismo Ecológico

Com 12km de praias, separadas por dunas, no passeio você vai observar coqueirais, piscinas naturais, um famosíssimo Sítio Histórico, as corredeiras do Rio Pojuca e uma animada aldeia de pescadores que recebe os turistas com muito com humor. Á 50km do Aeroporto Internacional de Salvador Deputado Luís Eduardo Magalhães, a Praia do forte é também o “point” do turista apaixonado pelo turismo ecológico.

Praia do Forte Bahia Salvador

História

Uma antiga aldeia de pescadores originou o que é hoje a Praia do Forte, um destino que ainda na sua essência preserva características rústicas, com detalhes requintados e modernidade. O que se acredita é que a formação deste vilarejo tenha tido início no século XVI, com a construção em torno da fortaleza do fidalgo português Garcia D’Ávila. O povoamento se iniciou com a chegada de famílias atraídas pela movimentação dos portugueses que traziam mercadorias vindas da Ásia. Estas famílias passaram a se dedicar à pesca e ao trabalho local, dando início então ao que hoje é a Praia do Forte.

Praia do Forte Bahia Salvador

Gastronomia

A culinária baiana encanta e seduz brasileiros e estrangeiros agradando os três sentidos: olfato, visão e paladar, pois é cheirosa, bonita e gostosa. Na Praia do Forte não é diferente, todos querem experimentar os famosos pratos típicos da Bahia como as moquecas, ensopados, vatapá, acarajé, abará, não podendo faltar o tradicional bolinho de peixe, servido nos bares e restaurantes locais, que já virou marca registrada da região.Existe uma enorme variedade de restaurantes, todos tem em comum a alta qualidade dos pratos e do serviço, contam também com projetos rústicos, modernos e aconchegantes. Dentre as opções, é possível encontrar as principais cozinhas como a italiana, francesa, japonesa, mexicana, argentina, nordestina e, claro, muitas pizzarias.Além dos restaurantes, a gastronomia está inserida em diversos cenários na Praia do Forte. É possível saborear pratos de qualidade nas barracas instaladas nas praias, nos bares, experimentar as delicias das delicatessens e das sorveterias da Vila.A gastronomia é um item muito importante em PF, anualmente está inserida no calendário cultural e é marcado por um grande evento gastronômico, o "Tempero no Forte". Idealizado pela chef Tereza Paim, o encontro reúne chefes de diversas partes do Brasil e de outros países que desenvolvem pratos em torno do tema estabelecido. O evento tem a participação dos restaurantes locais e contempla na sua programação cursos, workshops e aulas temáticas. O Tempero do Forte movimenta a vila e é realizado paralelamente ao Festival de Jazz.



    

segunda-feira, 17 de março de 2014

Monte Verde


Monte Verde rima com jantar à luz de velas, lareira, vinho... mas a pequena vila mineira a 1.300 metros de altitude combina também com trekking, rafting e tours de jipe e quadriciclo. Enquanto a atmosfera de romance envolve os casais, que se deliciam com fondues e passeios pelas ruazinhas emolduradas por araucárias e construções em estilo alpino; famílias e grupos de amigos aproveitam as trilhas para contemplar a natureza privilegiada da região. 
 O acesso precário - a partir de Camanducaia são 30 quilômetros de asfalto em péssimas condições - manteve o clima rústico do distrito, mas não impediu o avanço das mordomias e dos bons serviços.
Pousadas, hotéis-fazendas e restaurantes que capricham nas receitas tipicamente mineiras ou inspiradas na culinária européia dividem espaço com charmosas lojinhas de artesanato e de chocolates.  
O movimento é intenso nos meses de inverno, quando as temperaturas caem e os preços sobem. Porém, mesmo no verão,  o clima é ameno e incentiva a prática de atividades como trekking, escalada e cavalgada que levam a cachoeiras, picos e pedras panorâmicas - emocionantes maneiras de queimar as calorias adquiridas no café da manhã, no jantar...

O que fazer em Monte Verde

Cavalgar

Guias conduzem os passeios pelas trilhas ao redor de Monte Verde, que levam a cachoeiras e mirantes naturais. Há animais para cavaleiros experientes e também para iniciantes. Os tours têm a duração entre uma e duas horas

Passeio começa no haras e segue mata adentro


Circular de jipe e quadriciclo

As muitas trilhas nos arredores da vila fazem a alegria dos adptos do enduro. Para quem não tem experiência em conduzir motos e carros por terrenos acidentados,  as dicas são os passeios de jipe e de quadriciclo. Os roteiros são variados e duram entre uma hora (quadriciclo) e seis horas (jipe), percorrendo serras, cachoeiras e distritos vizinhos.

Aventura em meio às araucárias


Passear de monomotor

Três roteiros apresentam os bonitos cenários naturais que envolvem Monte Verde. Um dos passeios tem 15 minutos de duração e descortina a vila. Já o de 25 minutos leva à cachoeira dos Pretos, enquanto o de uma hora vai a Campos do Jordão, incluindo a Pedra do Baú. Os vôos são feitos nos finais de semana e partem do aeroporto de Monte Verde.

Passeio panorâmico descortina pedras e picos da região


Patinar no gelo

Quem viaja com as crianças deve incluir na programação a pequena pista de patinação. No mês de julho, professores de plantão ensinam como deslizar no gelo.



ESPORTES E ECOTURISMO EM MONTE VERDE

Placas sinalizam acesso às trilhas que levam aos picos

Serras, bosques de araucárias e cachoeiras emolduram Monte Verde e criam um cenário perfeito não somente para namorar, mas também para a prática de esportes em contato com a natureza. No inverno, os dias de céu claro incentivam às caminhadas e escaladas, enquanto no verão a pedida é curtir as corredeiras do rio Jaguari a bordo de botes e bóias.


Arvorismo

Praticada nos finais de semana, a atividade tem as araucárias da Chácara Adélia como moldura. O circuito tem sete etapas - entre elas, tirolesa e ponte pênsil - e é percorrido em cerca de 45 minutos.

Atividade reúne praticantes de todas as idades


Rafting e bóia-cross

Atividades radicais movimentam o rio Jaguari entre os meses de novembro e maio. O bóia-cross é praticado nos trechos onde as corredeiras são mais leves, enquanto o rafting acontece nos pontos caudalosos. As aventuras duram três horas.

As muitas quedas ao longo do rio garantem emoção e aventura


Trekking na serra da Mantiqueira

Picos com mais de dois mil metros de altitude contornam a vila e são acessíveis por trilhas de variados níveis. Os trekkings mais tranqüilos conduzem às pedras Redonda e Chapéu do Bispo e duram cerca de duas horas. Os mais animados podem seguir em direção à pedra Partida (três horas) e ao pico do Selado (quatro horas). É recomendável contratar guias.

Esforço é recompensado pelas belas paisagens


GASTRONOMIA



Adega do Chicão

A cozinha de Monte Verde é variada, combinando a saborosa culinária mineira com as incrementadas receitas européias - destaque para os fondues e os pratos à base de truta. Guarde espaço para as sobremesas e um delicioso café colonial.

A ampla casa de madeira é movimentada nos finais de semana, quando oferece música ao vivo. No cardápio variado destacam-se os pratos à base de truta.

Cozinha: Variada
Bom para ir: com a família, com os amigos, para paquerar
Endereço: Av. Monte Verde, 908

Coquille de Bacalhau Paella Mineira
Berinjela ADEGA3


Beija- Flor

A simpática casa - misto de bar, restaurante e café - tem mesas no salão e ao ar livre. O chá colonial oferece 25 itens caseiros, enquanto o ssaboroso menu traz quiches, sopas e fondues.

Cozinha: Casa de Chá
Bom para ir: com a família, a dois, com os amigos
Endereço: Av. Monte Verde, 756
Tel: (35) 3438-1269